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Nosso roteiro

Nosso roteiros, tem sempre algum tempero romântico, inusitado e um pouco mais distante das coisas. Em qualquer viagem, seja qual for o destino, temos muitos momentos de quietude. Aliás, esse foi um dos motivos pelos quais batizamos o blog. Pois bem...

Chegando a Santiago do Chile

Conseguimos uma ótima tarifa pois pesquisávamos diariamente, com muita antecedência, no Skyscanner, um motor de busca, uma espécie de localizador de passagens, que compara preços de dezenas de companhias aéreas para o destino escolhido. Recomendamos e inclusive usamos o serviço sempre que partimos por ar. Skyscanner virou nossa amiga e até hoje o é! 

Check in feito e partimos! 

Em dado momento sobrevoamos os Andes, e pela resumida janela, avistamos as montanhas nevadas, num mar de gelo em que o sol, gravido de luz, iluminava-as com seu manto generoso. Um espetáculo a parte. Vale lembrar que sentamos nos bancos do lado direito da aeronave, para poder ver as montanhas e disputamos a janela nesse momento. Quão inóspito e solitário seria aquele lugar? Algo que por sinal, muito nos atrai: lugares distantes, inóspitos, isolados, com pouca gente, nos centraliza na vida e nos aproxima, como casal. Mas, estando onde estivermos, sempre buscaremos por ver o #mundopassardevagarinho.

Era meados de maio. Frio sem ser congelante! Detestamos calor! Fugimos dele!

Nossa ideia era pegar um taxi, já que quando fomos, UBER ainda não era uma plataforma usual no Chile. Pesquisamos muito sobre como chegar bairro onde estaríamos hospedados de ônibus e concluímos que não valeria a pena, visto que ainda teríamos que tomar outro meio de transporte para isso. Aliado a isso, faríamos nesse nosso roteiro muitas viagens de ônibus, portanto, resolvemos nos dar esse presente, até mesmo, para poupar nosso precioso tempo.

Trocamos apenas 50 USD no aeroporto, que é sempre o pior câmbio possível. SEMPRE! È uma verdade absoluta. Isso foi o suficiente para pagar o taxi e sobrou algum. Fomos diretamente para nosso apartamento reservado pelo booking.com, com uma tarifa excelente para os dias em que ficaríamos por lá.  Depois de muita pesquisa através das avaliações e relatos do TripAdvisor, escolhemos ficar no bairro Lastarria, um distrito boêmio, recheado de bares, artistas e galerias de arte.É a nossa praia. No dia seguinte, trocamos facilmente dólares por pesos chilenos. Há dezenas de casas de câmbio, praticando praticamente o mesmo preço. Foi uma escolha acertada levar dólares, ao invés de levar reais. Na época, foi financeiramente muito vantajosa essa escolha.

1° dia

Nos dirigimos a uma loja da operadora Claro para comprarmos um chip de celular. Há diversas lojas e sempre haverá uma próxima de você. Localizamos a loja mais próxima através do Google Maps, pela conexão do hotel e lá fomos nós. A operadora, inclusive, era bem próxima a rua com diversas casas de câmbio, então resolvemos tudo de forma rápida. Optamos por um pacote de dados e nos custou em torno de 15 reais. Nos atendeu perfeitamente.

Hora da troca dos dólares nas casas de câmbio da Rua Agustinas. Tomamos a precavida medida de colocar o dinheiro naquela bolsa que fica na cintura, por dentro da roupa. Santiago nos pareceu uma cidade segura, mas batedores de carteira, por mais segura que seja a cidade, existem no mundo todo não é mesmo? E a gente não quer terminar a nossa viagem prematuramente. Mas não encontramos motivos para alarde nem qualquer ameaça por onde passamos. De posse do dinheiro local, hora de começar efetivamente nosso roteiro. Mochila pequena nas costas, com a indispensável câmera,sempre andamos muito. Em qualquer viagem nossa, onde se pode ir a pé, com razoável conforto físico, vamos. Assim, achamos nós, pode-se sentir a atmosfera local com bem mais veracidade do que através de um borrão que passa veloz pela janela de qualquer meio de transporte.

Seguimos, devagar, até a Plaza de Armas, no centro histórico de Santiago. Foi construída em 1541. Ao redor, monumentos e prédios importantes como o Museu Histórico Nacional, a Catedral Metropolitana, que teve sua construção terminada depois de alguns percalços por conta de terremotos, com advento das torres no ano de 1800 e o Correio Nacional. Ali, o novo e o velho comungam em harmonia.

 

 

 

 

Primeiramente fomos a Catedral Metropolitana, que possui um Museu de Arte Sacra, contendo arte desde o sec XVI, mas fica aberto somente as segundas feiras. Já a Catedral, abre diariamente, mas em horários distintos. É preciso ficar atento. Conseguimos visitar tanto a igreja, quanto o museu. Vale a visita. A igreja é gratuita e o museu cobra um valor simbólico. Ali, passamos pouco menos que um par de horas e nos dirigimos diretamente para a o Museu Histórico Natural, na mesma praça, gratuito na ocasião. Vale a visita, sem sombra de dúvidas.

A essa altura, a fome bateu e resolvemos ir, sempre caminhando, ao famoso Mercado Central de Santiago, que data do final do século XIX. Fica bem próximo a praça, cerca de 10 minutos a pé. É um complexo de bares e restaurantes que mescla sabores e traição do pescado chileno. Nos atentaram para o risco de furtos na região, mas não tivemos problema algum mesmo com as câmeras em punho quase todo o tempo. Ao acaso, resolvemos comer no restaurante Donde Augusto (aquele sobrenome meu que eu não lembro). Optamos por uma espécie de mix de “criaturas marinhas”. Não gostamos. Achamos um prato muito “forte” e salgado, literal e financeiramente falando. A menos que você seja um apaixonado por frutos do mar, o nosso conselho seria para não comer o tal ‘plato completo’.

Já quase fim de tarde resolvemos voltar ao hotel pela CalleBandera, uma rua com o piso todo colorido onde apenas pedestres são permitidos. Grandes lojas de departamento e não entramos em absolutamente nenhuma, como é de nosso feitio. Embora lotada de gente, foi agradável e pitoresco misturar-se a todos.

De volta ao hotel, pernas pro alto, uma passada pelas fotos do dia, banho e...Lastarria a noite!

Lastarria é aquele lugar bacana. Um bairro descolado que abriga casario do século XIX, artistas de rua, bares, cafés, galerias e restaurantes de alta gastronomia. Lastarria é um bairro a se descobrir. Se descortina pelo faro e olhar de seus visitantes. Há quem vá e se impressione com um exótico café. Outros com um sorvete inigualável, uns com uma performance artística na rua e há aqueles que comem lá e jamais esquecem. Fomos todos esses. Comemos e bebemos divinamente!

Satisfeitos, retornamos vagarosamente, tragados pela noite fria, quase as gargalhadas, num leve cambalear, contornando uma espécie de parque, sem risco algum, ao hotel.

2° dia

Como não poderia deixar de ser, estando “em Chile”, programamos para o segundo dia na capital chilena,a visita a uma vinícola. Entre algumas alternativas como Santa
Rita, Emilana e Undurraga, optamos por Concha Y Toro, por considerarmos um dos melhores vinhos do Chile e pela relativa facilidade de irmos por conta própria.

Se você escolher se deslocar de carro, uma alternativa é a Autopista Vespúcio Sur, existindo três alternativas de caminho, que são detalhadamente explicadas no site na vinícola.https://conchaytoro.com/pt-pt/blog/5-motivos-para-visitar-a-vinicola-concha-y-toro/

Como optamos pelo transporte público, uma vez que degustaríamos algumas taças,e também por sera forma mais barata, utilizamos a Linha 4 do metrô de Santiago, em direção a Puente Alto, até a estação Las Mercedes. Chegando lá, nos dirigimos à saída “Concha Y Toro Poniente” e tomamos um taxi até a porta da vinícola. Outra opção é tomar o ônibus que deixa a poucos metros da entrada. Cabe destacar que na época, maio de 2015, o taxi custou o equivalente a R$8,00, aproximadamente.

Chegando à vinícola, fomos imediatamente sorvidos por uma atmosfera singular. O dourado do outono refletia-se nas folhas caídas no chão. O sol de início de tarde desenhava, com ajuda de um ângulo específico, uma espécie combinação geométrica perfeita, entre pergolados e telhados, luz e sobra. Como não poderia deixar de ser, no olhar do fotógrafo, cada visão virou tela.

A reserva para a vinícola, incluindo o tour, foi feita pelo site, no dia anterior, quando optamos pelo Tour Tradicional, que oferece percurso guiados nos arredores do casarão e pelos parques, com observação de amostras de cepas de uvas viníferas. Existe ainda a opção por telefone (+562) 2476 5100 ou enviar um e-mail a: reserva@conchaytoro.cl.

Horários: das 10:00h às 17:10h, e fica aberta 360 dias por ano, com exceção de alguns feriados.

Tours: Tour tradicional em espanhol, inglês e português. Tour Marques de Casa Concha: em espanhol e inglês.

Como escolhemos o tour em português, fomos recebidos pela simpática Maria, uma guia brasileira que nos encantou com sua simpatia, nos conduzindo docemente através de histórias e lendas, regadas à degustação de brancos e tintos. Não saberíamos dizer se ela ainda anda por lá, mas guardamos seu sorriso e sua doçura.

Fundada em 1883, o local oferece além do vinho, uma pitada de história do Chile, como o casarão de quatro mil metros quadrados e seis metros de altura, com influência arquitetônica francesa e italiana, construído com pedra e cal e antigas adegas de vinho, sobreviventes intactas de terremotos.

O parque de 22 hectares foi projetado pelo mesmo paisagista que traçou os jardins do Congresso Nacional, O Parque Florestal e a Plaza de Armas e nos foi absolutamente encantador.

Caminhando pelo Jardim de Variedades, pudemos observar uma amostra de 26 cepas de uvas viníferas, aprendendo um pouco sobre os fatores que influenciam para que uma cepa se desenvolva melhor em determinado lugar.

Não somos especialistas em vinho, mas apreciamos uma boa história e também um bom paladar.

Como etapa final, e fora do contexto bucólico em nossa opinião, o tour oferece a visita às adegas do famoso vinho Casillerodel Diablo, onde um show de luzes e som recria a lenda do diabo, que deu origem ao nome do mítico vinho. Um tipo de trem fantasma, que pode assustar alguns e fazer outros rirem.

Finalmente, a hora de brindar com degustação de três tipos de vinho, incluídas no Tour Tradicional.

Das duas taças que ganhamos, uma sobreviveu até o Brasil. Quanto ao vinho, tomamos todos por lá.

Concluído o delicioso circuito, tomamos taxi e metrô, de volta ao hotel para um breve descanso e mais um jantar delicioso no encantado bairro dos artistas.

Ainda mais seguros que no primeiro dia, partimos a pé, aproveitando as charmosas ruas povoadas por artistas e gelada brisa do outono chileno e gargalhando um pouco mais que o dia anterior, afinal, haja vinho!

3º dia

Amanhecemos em Santiago pelo terceiro dia, sendo este o último, dessa etapa da viagem. Reservamos mais dois para o dia da partida, já que nosso vôo de volta para o Rio de Janeiro partiria do mesmo local de chegada. Optamos por essa logística ponderando alguns fatores, dentre eles, dois dias inteiros de descanso, após nove dias de roteiro que incluía dois países, através da Patagônia, e um total de cinco cidades, separadas por grandes distâncias a serem vencidas através de rodovias, rios e lagos.

Com manhã e  tarde disponíveis, após checar as previsões meteorológicas, decidimos subir até o Valle Nevado.

O Valle Nevado é uma estação de esqui localizada a 60 quilômetros (1h30) de Santiago. Fica na Cordilheira dos Andes e chega a mais de 3.200 metros de altura. É considerado o maior centro de esqui da América do Sul, seguindo os padrões (e os preços) das grandes estações de inverno europeias. Esquiar não era o objetivo desta nossa viagem, mas subir uma montanha e poder pisar na neve, certamente estava em nossos planos. São cerca de 50km em uma estrada bem sinuosa e com 60 curvas, então se você enjoa, não esqueça o remedinho.

Não somos adeptos de alugar carro, então decidimos ir através de uma agência de turismo. Como não há um transporte próprio do Valle Nevado até a estação de esqui, muitas agências de Santiago oferecem esse serviço, o que é muito comum tanto entre brasileiros como entre os moradores que querem subir e descer no mesmo dia. Algumas das mais famosas são TuristikTurisTour e SnowTours e o preço médio é de $45,00 por pessoa.

Outra opção é contratar um taxi ou motorista, que tem a vantagem de fugir dos grupos, porém pode custar bem mais caro.

Aliás, vale uma dica, caso você prefira alugar um carro: não se esqueça de considerar o clima. Se for entre junho e setembro, período de neve, faça isso apenas se você tiver experiência em dirigir na neve ou se estiver disposto a aprender, pois pode ser preciso colar correntes nos pneus do veículo, como foi o caso da van que nos transportou. E olha que ainda estávamos no final de maio.

Após uma breve pesquisa local, decidimos pela TurisTour.

Partimos às 10:00 em uma van com aproximadamente 10 pessoas, além do guia e do motorista. Aliás, nosso guia, um paulista muito simpáticos, há cinco anos morando no Chile, tornou o percurso sinuoso mais agradável, com suas histórias.

No início da subida a van parou no no Rent a Sky – km 4, para o aluguel de roupas próprias.  O guia nos instruiu a alugar ao menos calças e botas de neve, para que pudéssemos brincar sem molhar nossas roupas e sapatos e assim o fizemos, por via das dúvidas. O aluguel é por peça e não custa muito barato. Gastamos algo entorno de $30,00 por pessoa.

Seguindo rumo ao topo, mais uma parada, dessa vez, a para um chá de coca. Entre o dilema de tomar ou não tomar, deu decidi experimentar, afinal, no mínimo, a bebida aquece o corpo e traz um certo conforto. Ao contrário do que podemos pensar incialmente, a folha de coca, usada para chá ou mascada, não possui efeito alucinógeno e ajuda a evitar o temido “mal da altitude”.

Mais algumas dezenas de curvas e chegamos ao Valle Nevado, após uma última parada para colocação de correntes nas rodas do veículo. A essa altura a pista já estava totalmente coberta e nosso desejo de pisar no gelo se tornava incontrolável.

O impacto de avistar a Cordilheira dos Andes coberta de neve e a altitude de mais de 3000 mil metros, fazem acelerar o coração e faltar ao ar. Superado o choque ao se deparar com a estonteante paisagem, é hora de começar a curtir o Valle Nevado.
Apesar do tempo curto do passeio, desfrutamos cada momento da melhor forma possível. Sempre ao nosso jeito, contemplativo e exploratório. Aproveitamos o cenário perfeito para renovar nossas juras e votos, e trocar o simbólico par de alianças, afinal foi nossa primeira viagem de lua de mel, antes da lua de mel oficial.

 A experiência pode ser diferente entre os que pretendem se hospedar na estação de esqui e os turistas que visitam o local apenas para passar um dia, como nós. Há quem procure por esportes de inverno, outros querem apenas uma experiência divertida na neve. Seja qual for a sua maneira de curtir o Valle Nevado, é impossível não passar momentos maravilhosos em meio às montanhas.

O Valle Nevado conta com mais de dez opções de estabelecimentos, entre bares e restaurantes, distribuídos pelos três hotéis da rede e, muitas vezes, os visitantes de um dia não têm a oportunidade de conhecê-los com calma. A escolha de onde e o que comer depende do bolso de cada um e os preços refletem o requinte dos pratos. Por indicação do guia, nossa parada para almoço foi em Farellones, que possui restaurantes com preços mais convidativos. No caso, o escolhido foi o Restaurante do Hotel Farellones, onde comemos relativamente bem e tomamos um bom vinho.

De volta a Santiago, mais um breve passeio pelo bairro dos artistas, aguardando a hora de partir, de ônibus, rumo à próxima cidade chilena.

Voar certamente é a opção mais rápida, a partir de Santiago, em direção à região dos lagos, mas optamos pela mais barata. A passagem de ônibus custa cerca de $25, contra $100 da passagem aérea, que leva à cidade de Puerto Montt, distante km 20km do nosso destino, Puerto
Varas.

Existem companhias que oferecem veículos muito confortáveis e a opção de viajar durante noite, ainda economizando uma estadia. https://www.busbud.com/pt/onibus-santiago-do-chile/c/66jcf4.

Cerca de 1000km separam as cidades de Santiago e Puerto Varas. A viagem, de cerca de 11 horas em um ônibus-leito, foi relativamente confortável e permitiu que descansássemos. Dependendo da hora de partida, ela pode durar até 13 horas. Optamos pelo horário de 23:00, que nos permitiu amanhecer em Puerto Varas, prontos para a etapa seguinte, o tão esperado e cinematográfico Cruce Andino.

4º dia 

Chegamos a Puerto Varas por volta de 9:30 de uma cinzenta manhã de domingo. O ônibus da companhiaPullman (https://www.pullmanbus.cl) nos deixou na parte baixa da cidade, onde tomamos um taxi até nosso hotel.

Ficamos hospedados no HotelCabaña Del Lago https://www.hotelcabanadellago.cl/, reserva feita para duas noites, já que separamos um dia inteiro para desfrutar a pequena cidade da região dos lagos chilenos, bem como seus arredores.

Fomos recebidos com um belo café da manhã, servido no restaurante do hotel, onde envidraçadas janelas permitem a contemplação do lindo Lago Lhanquihue. O tempo nublado, entretanto, não permitiu que avistássemos o Vulcão Osorno, que também pode ser visto das cidades de Frutillar e Puerto Montt, que fazem fronteira com Puerto Varas.

Templo nublado e Vulcão Osorno merecem um capítulo à parte nesse relato, uma vez que aliados, causaram o primeiro imprevisto das histórias de nossas viagens. Por sinal, vale lembrar, que lidar com imprevistos é uma das habilidades a serem desenvolvidas por nós, viajantes. Já, já, falaremos sobre isso.

Tendo o restante da tarde livre, partimos para um passeio em volta do Lhanquihue. O lago, em forma de leque, é o segundo maior lago do Chile e suas águas, geladas no outono, não deixam de ser um convite para os mais corajosos.

Puerto Varas é uma cidade simpática, de clima temperado, com temperaturas que variam de 7ºC a 14ºC. De colonização alemã, pode se dizer que é co-irmã de Gramado, no Brasil.

Passos lentos e olhar contemplativo são características de nossas viagens. Gostamos de sair sem rumo, sem hora, explorar a rotina e o dia a dia do lugar. Entrar em um bar ao acaso, tomar uma cerveja ou um vinho, experimentar alguma iguaria. Andar pela cidade de ônibus, no caso o transporte público disponível.A bordo de um desses, que cruzou nosso caminho, decidimos ir até Puerto Montt, a cidade vizinha que abriga o aeroporto e o terminal rodoviário de grande porte da região.

Puerto Montt, a primeira vista, não nos atraiu em nada. Com cinco vezes mais habitantes que Puerto Varas, tem ares de grande cidade e lojas de departamento, que são capazes que deixar qualquer consumista exigente satisfeito. Obviamente, é disso que fugimos em nossas viagens e, por favor, não considere isso uma crítica, mas apenas um alinhamento de objetivos.

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